MEC DEFENDE AGENCIA ”PAGA” POR FACULDADES E UM NOVO FEIS.
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Associações
que representam as faculdades particulares se opõem à proposta do Ministério da
Educação (MEC) de cobrar novas taxas do setor
para custear as atividades da nova agência reguladora do ensino superior
privado planejada pelo governo. Segundo as entidades, não faz sentido criar um
ônus extra para o mercado e bancar a estrutura estatal com essa verba.
A ideia foi apresentada pelo ministro
da Educação, Camilo Santana, em entrevista exclusiva ao Estadão e
publicada na sexta-feira, 12/01/2023. Segundo ele, as atividades de
fiscalizações envolvem gastos com equipe e deslocamento e, pelo tamanho do
setor, há condições de o novo órgão ter grande arrecadação. “Nada mais justo do
que cobrar das instituições, que são privadas, e cujo objetivo é ter lucro”,
disse.
“Ninguém paga para ser fiscalizado pela Receita
Federal. Não faz sentido fazer mais uma taxa para manter um órgão público”, diz
José Roberto Covac, diretor jurídico do Semesp, entidade que representa as
faculdades particulares.
“Seria embutir mais uma obrigação para as
instituições de ensino e, consequentemente, mais uma taxa que será refletida
diretamente no bolso do aluno”, acrescenta ele.
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