Brasil registra uma das maiores disparidades de nível de leitura entre jovens de baixa e alta renda.
Uma das hipóteses é que esse aumento recente é
consequência da queda do hábito da leitura, principalmente com as pessoas
consumindo cada vez menos textos longos e complexos.
Assim como acontece nos Estados Unidos, como
mostra esse gráfico, aqui no Brasil, o hábito de leitura também só diminui ano
a ano.
Na pesquisa mais recente, feita em 2024, pela
primeira vez, a maioria das pessoas diz não ter lido sequer um livro completo —
de qualquer gênero — ao longo dos três meses anteriores.
Mas vai além da leitura… Algumas outras
métricas que podem indicar o “nível de inteligência” também apresentam
declínio, incluindo raciocínio básico com números e resolução de problemas.
A parcela de adultos em países de alta renda (OCDE) que não conseguem usar o raciocínio matemático ao avaliar afirmações simples ou que têm dificuldade para integrar várias informações de um texto subiu para 25%.
"Boa educação e qualificações são requisitos importantes para conseguir um emprego. No Brasil, 57% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos completaram o ensino médio, menor do que a média da OCDE, de 79%. Isso se aplica mais às mulheres do que aos homens, pois 53% dos homens concluíram o ensino médio, comparado a 60% das mulheres. Em termos de qualidade de seu sistema educacional, o aluno médio obteve pontuação de 400 no domínio de leitura, matemática e ciências, no Programa Avaliação de Estudante Internacional (PISA- iniciais em inglês) da OCDE. Esta pontuação é inferior à média da OCDE, de 488. Em média, no Brasil, as meninas superaram o desempenho dos meninos em 6 pontos, acima da diferença média da OCDE, de 5 pontos."
Segudo
OECD
Better Life Index “O
Brasil obteve imensos progressos durante a última década em termos de melhoria
da qualidade de vida de seus cidadãos. O Brasil apresenta um bom desempenho em
apenas algumas dimensões de bem-estar em comparação com a maioria dos demais
países no que se refere ao Índice para uma Vida Melhor. O país tem desempenho
acima da média no que tange ao engajamento cívico. Mas performa abaixo da média
nos quesitos renda, trabalho, educação, saúde, conexões sociais e satisfação
com a vida. Essas avaliações baseiam-se em dados selecionados disponíveis.”
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